Atualizado - Policiais civis cumpriram na noite desta sexta-feira (12/08) na cidade de Ouro Preto do Oeste (RO), Mandado de Prisão Preventiva contra o jovem produtor Alberto Noebal Neto, o “Bertim”, 24 anos, principal suspeito do assassinado premeditado contra o comprador e vendedor de gado Sebastião Ricardo Ferreira, o “Tião do boi”, 64 anos, morto dentro do seu veículo por sete tiros na manhã do dia 24 de junho no travessão da Linha 08 da RO-470, área rural do município.
Tião do boi acordou antes de 5:hs da manhã, hábito que não tinha, e foi atender um chamado para um negócio vantajoso, que resolveria uma pendência financeira desgastante que, segundo a polícia civil judiciária de Rondônia, era uma emboscada armada pelo investigado.
A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Carlos Roberto Rosa Burck, da 1ª Vara Criminal da Comarca, com base do pedido de prisão expedido pelo delegado Niki Locatelli, que conduziu o inquérito onde é desvendado o enredo macabro idealizado pelo jovem Bertim para assassinar Tião do boi, e ainda ter tentado incendiar o corpo da vítima.
Um rifle automático, calibre 22, que Bertim comprou, foi um dos vieses da brilhante investigação que culminou na prisão preventiva do principal acusado, que havia contraído uma dívida de R$ 68.000,00 (sessenta e oito mil reais) com Tião do boi, mas decidiu matá-lo à medida que era cobrado da dívida e, a cada justificativa, mergulhava em um enredo de mentiras.
O jovem, suspeito de ser o autor intelectual e executor de um assassinato banal e covarde, reside na Linha 63 (Duas Placas) e foi preso no parque de exposições Expo Show Norte, socializando.
A EMBOSCADA
No dia do crime, Tião do boi acordou de madrugada e atendeu uma ligação de celular, onde combinou de estar às 5:30min na esquina da Linha 08, para ir separar um lote de novilhas. Ele não tinha o hábito de sair tão cedo, e é provável que ao aceitar ir ao local onde foi morto, tinha confiança na pessoa que fez contato: um amigo.
Era Bertim, que devia quantia em dinheiro para a vítima, e usou um álibi de que tinha um comprador interessado em adquirir 30 novilhas, pedindo que Tião do boi apartasse os animais para o fictício negociante fosse conferir a boiada.
O negociante de gado só não previa que havia uma emboscada preparada, e acabou foi morto covardemente. O corpo de Sebastião Ricardo Ferreira só não foi carbonizado porque um morador das imediações passou no local, viu o fogo e a fumaça expandindo, e apagou as chamas usando um extintor.
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