Correio Central
Voltar Notícia publicada em 03/05/2022

Caso de ex-PM transtornado em Ouro Preto (RO) é contornado e sem feridos

Não houve sequestro nem arma apontada para filha conforme foi divulgado em sites. O PM aceitou internação e foi encaminhado para o HM.

A Polícia Militar de Ouro Preto do Oeste teve um dos dias tensos do ano nesta segunda-feira (02) a partir da chegada da informação dando conta que um ex-policial militar da Reserva A.A.A., afastado de suas funções há mais de 17 anos, estaria dentro de sua residência com duas armas afirmando que queria dar cabo em sua vida.

De posse de áudios e chamadas de vídeo do ex-PM apontando uma pistola para a própria cabeça, praticamente todo o efetivo da Polícia Militar se deslocou para a residência localizada na avenida de acesso ao Residencial Colina Park, e foi mobilizada a equipe do PATAMO (Patrulhamento Tático Móvel) de Ji-Paraná que chegou rapidamente.

Em nenhum momento o PM manteve alguém sob mira de arma de fogo, tampouco sequestrou uma filha e a manteve sob a mira de arma de fogo, conforme foi divulgado em sites. 

O PM da Reserva insistia na presença de médicos, e que queria seu encaminhamento com laudo para reiniciar seu tratamento psiquiátrico, e ao mesmo tempo não permitia que nenhum policial entrasse em sua casa.

A mobilização da PM no entorno da casa do ex-policial durou em torno de cinco horas, o capitão PM Fernando Souza, comandante do PATAMO, conduziu todas as tensas negociações com o ex-PM, e no local estiveram pessoalmente o tenente-coronel Yuri Frota Ribeiro Sales e major PM Adriano de Jesus Pazinatto, comandante e subcomandante do 2º BPM de Ji-Paraná.  

No entanto, a ida ao local do Sargento Alves, PM da Reserva, com quem o ex-militar trabalhou na ativa, abriu o canal de negociação para o desfecho final já quase na hora crepuscular, momento em que o ex-PM entregou suas armas e foi levado para o Hospital Municipal onde permaneceu internado.

Ele também exigiu a presença do coronel PM Rodney que é psicólogo da corporação e novamente do médico Leno Maltezo de Ouro Preto do Oeste que o atendeu pela manhã, antes dos fatos terem início.   

A situação gerou desconforto e preocupação para moradores das imediações e do Residencial que ficaram impedidos de chegar as suas casas, devido ao protocolo adotado pela Polícia Militar de isolar a área para manter a integridade dos transeuntes e do ex-policial.

A reportagem do site Correio Central apurou que o ex-policial fez um primeiro contato às 9H40min com o médico Leno Maltezo, onde ele pedia urgentemente que lhe fosse concedido uma receita médica.

Entre essa hora e por volta do meio-dia, ocorreram os fatos dos áudios e vídeos enviados pelo policial da reserva e a chegada dos policiais militares da 3ª Companhia e dos policiais do PATAMO de Ji-Paraná.

Antes de o ex-policial ser encaminhado para o HM, o médico levou até ele medicamentos antidepressivos e a base de calmantes.

 

 

Fonte: www.correiocentralro.com.br

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