A população da região do distrito de Rondominas, área rural do município de Ouro Preto do Oeste, no interior de Rondônia, está enlutada pela notícia do falecimento do adolescente Nilmar Souza Bastos, de apenas 14 anos, que teve morte cerebral decretada nesta quarta-feira em uma unidade hospitalar pública do município de Cacoal, devido a um traumatismo craniano.
Na madrugada da qunita-feira passada, Nilmar Souza estava empurrava uma motocicleta para retirá-la da estrada de terra na linha vicinal 613, que pertence a Vale do Paraíso, quando foi atropelado por um indivíduo em uma motocicleta sem farol que acertou o garoto e o jogou longe. O adolescente foi encaminhado para uma unidade de saúde mais próxima, e depois foi encaminhado para Cacoal.
A editoria do site Correio Central não conseguiu ainda a identificação do autor do acidente porque o pai de Nilmar, o agricultor José Teixeira Bastos de Paula, registrou a ocorrência policial em Cacoal, para onde seguiu com o filho acidentado no sábado.
Nilmar era estudante na Escola Maria Matos Silva, direção e professores lamentaram a tragédia ocorrida, e amigos dos pais do adolescente também manifestaram condolências.
O velório seguido de sepultamento de Nilmar vai ocorrer nesta sexta-feira (01/10) no período da manhã, no templo sede da Igreja Assembleia de Deus do distrito de Rondominas.
DOAÇÃO DE ORGÃOS
Após a confirmação do falecimento de Nilmar, os pais do garoto assinaram documento para o hospital de Cacoal autorizando a doação de todos os órgãos que puderem servir para salvar outras vidas. Adolescente era sadio, e órgãos como o fígado, rins, pulmões e pâncreas poderão ser transplantados em pessoas na fila de espera por um órgão.
Chorando muito, e bastante abalado, o pai de Nilmar disse não se lembrar se o filho em vida chegou a comentar que tinha o desejo de doar seus órgãos, mas que não pensou duas vezes quando a mãe consentiu e ele tomou conhecimento que seu menino, mesmo após a morte, iria ajudar outras pessoas a sobreviver. “É muito triste, ele era forte, cheio de energia, muito difícil pra gente”, lamentou o agricultor.
Fonte: www.correiocentral.com.br