Correio Central
Voltar Notícia publicada em 18/04/2022

Mapa inaugura Unidade Regional em RO na cidade de Ouro Preto do Oeste

Certificação de produtos para exportação, hoje depende, presencialmente, que as empresas exportadoras em Rondônia recorram a uma unidade do Mapa no estado de Mato Grosso, em Várzea Grande.  

A Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado de Rondônia (SFA-RO) inaugurou na última quarta-feira (14) no município de Ouro Preto do Oeste a Unidade Técnica Regional de Agricultura e Abastecimento – UTRA/ OURO PRETO DO OESTE, a intenção é fomentar as ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no interior do estado.

A auditora fiscal federal agropecuária Anna Karina Viegas, é a Chefe da Unidade Técnica Regional em Ouro Preto do Oeste UTRA-OPO.

Quando estiver com equipe completa, a unidade da UTRA na cidade central do estado, que funciona em prédio onde antes era o escritório da Ceplac, na Rua JK, vai contribuir com a celeridade na liberação da certificação de produtos agropecuários de Rondônia que são exportados para vários países, conforme explanou durante a inauguração José Valterlins Calaça Marcelino, Superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Rondônia (SFA-RO).  

Valterlins lembrou durante a inauguração que a certificação de produtos para exportação hoje depende, presencialmente, que as empresas exportadoras em Rondônia recorram a uma unidade do Mapa no estado de Mato Grosso, em Várzea Grande.  

“A implantação da UTRA em Ouro Preto do Oeste é um importante passo dado pelo Mapa e a SFA-RO para facilitar o processo de certificação em industrias frigoríficas de produtos de origem animal (bovinos, suínos e aves), acelerando o processo de liberação para exportação cuja demanda em Rondônia é crescente”, comemora o superintendente da SFA-RO.

EXPORTAÇÃO EM RONDÔNIA PROSPERA A PASSOS LARGOS

Presente à inauguração da UTRA em Ouro Preto do Oeste o TFFA Eduardo Podestá Zani, chefe substituto do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal que abrange os estados de Mato Grosso, Acre e Rondônia, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Eduardo Podestá e Elias Robles Soiz, chefe da Divisão de Defesa Agropecuária - DDA-SFA-RO

Eduardo Podestá comentou a reportagem do site Correio Central sobre o bom momento pelo qual atravessa o agronegócio em geral, e como a efetivação da unidade da UTRA irá facilitar a vida das indústrias frigoríficas e empresas que exportam produtos certificados pelo Mapa.  

“Hoje, como não há Central de Certificação do Mapa efetivada no estado, e auditores fiscais para certificar o produto in loco, na planta do frigorífico, a indústria frigorífica precisa recorrer à cidade de Várzea Grande, no Mato Grosso”, disse.  

O técnico federal explicou que, se o produto for sair pelo Rio Madeira em Porto Velho, a empresa tem que ir buscar esse certificado de qualquer jeito em Várzea Grande porque o sistema de autorização ainda é físico, não é permitido enviar cópia. “A entrada em funcionamento da UTRA como central de certificação vai facilitar esse deslocamento dos documentos aqui do estado de Rondônia”, pontuou.

Tomamos, por exemplo, que Jaru e Ji-Paraná precisa da certificação. A indústria que vai exportar e a carga está pronta, seja ela de exportação de carne bovina, suína ou de aves, vai ter o deslocamento de ir até a UTRA em Ouro Preto do Oeste, e não mais Várzea Grande.

A perspectiva é de que até no máximo no fim do ano, quando a equipe de auditores e fiscais estiver 100% formada, as empresas que precisam da certificação do Mapa para exportar terão redução de custos e ganho de tempo para enviar a produção ao destino final.

A unidade em Ouro Preto é uma extensão da Superintendência e das ações do Mapa no interior do estado, com atuação na inspeção de produtos de origem animal e vegetal. De acordo com a SFA-RO, são 100 estabelecimentos de inspeção periódicas em Mato Grosso, Rondônia e Acre, desse 78 são laticínios com uma parte deles atuando no estado.

Segundo Anna Karina Viegas, as indústrias e laticínio que operam no estado, embora não produzam ainda para exportação, estão aptas e em totais condições de atender essa demanda caso abra o mercado internacional para produtos lácteos.  

“Aqui especificamente no estado, nós temos a parte de lácteos muito bem estruturado, relativamente novo, capacitado pra receber e absorver a produção do estado. O trabalho que a gente desenvolve com as empresas, o produto é de excelência, parque industrial atende a todos os requisitos, com todos aptos a exportação”, valorizou.  

Fonte: www.correiocentralro.com.br

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